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Fonte: SulNews
ANA OSHIRO / CAMPO GRANDE NEWS
Marcelo Aparecido Crispim, de 38 anos, foi encontrado morto com seis marcas de tiro pelo corpo, na Rua Catuaba, no Bairro Jardim Colibri, na tarde deste domingo. Marcelo foi identificado através dos documentos que portava. Ele ainda tem uma tatuagem "em forma da cabeça de um cachorro no braço direito", diz o boletim de ocorrência.
De acordo com as informações, policiais foram acionados para atender um homicídio, chegando ao local encontraram o corpo do homem já sem vida. A perícia identificou três marcas de tiro nas costas, um na testa, do lado direito, e dois no braço esquerdo, próximo ao ombro.
Moradores contaram ter ouvido de quatro a cinco disparos, mas que não conheciam a vítima e que ele estava andando pela rua há um dia. Segundo o registro, Marcelo já possuía cadastro no sistema da polícia, os policiais tentaram contato com os telefones registrados, mas não tiveram sucesso. O caso foi registrado no Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada).
O homem morto com seis tiros no Jardim Colibri na tarde de ontem, Marcelo Aparecido Crispim, de 38 anos, já tinha tentado assassinar a cunhada, a tesouradas, em 2016, em Coronel Sapucaia. Usuário de drogas na época, segundo denúncia do Ministério Público Estadual, foi durante uma briga que Marcelo pegou uma tesoura e partiu para cima da cunhada, mas foi impedido pelo irmão.
O corpo de Marcelo estava na rua Catuaba, em baixo de uma árvore onde ficam alguns bancos. Ele foi identificado pelos documentos que portava e ainda uma tatuagem em forma de cachorro no braço direito. Segundo moradores, Marcelo dividia um barraco com outro rapaz há dois dias na rua Catuaba.
Uma das moradoras da rua que é tomada de barracos conversa com a equipe, mas pede para não ser identificada. "Não quero me envolver nisso não. Aqui a gente não pode abrir a boca para nada, falar alguma coisa aqui é pedir para amanhecer com a boca cheia de formiga", explica.
Há dois dias Marcelo era visto na região. No entanto, não há relatos de brigas ou discussões. "Ele parecia uma pessoa calma, o rapaz que mora nesse barraco também é tranquilo, mas não fala da vida dele pra ninguém", comenta a mesma moradora.
Ela também diz que estava dormindo e sequer ouviu o barulho dos tiros, porque deitou depois de tomar "umas cachaças". "Meu filho que diz que ouviu os tiros e só fechou a porta que estava encostada", fala.
No barraco onde Marcelo vinha dormindo, a equipe bateu palmas, mas ninguém saiu.
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